Ter terminado de escrever o meu livro 7 formas de morrer fez-me perceber que tudo aconteceu por uma razão quer eu goste ou não. Se o passado foi assim é natural que o presente seja a realidade do aqui e agora, a qual posso observar e sorrir mas não alterar. Desde que iniciei a minha conversão espiritual em 2014, tenho andado sempre á procura de alguma coisa, algo que preencha o vazio, no entanto neste ano percebi que não há nada para ser preenchido é apenas o que é. Por exemplo, a galáxia tem um “vazio” que é necessário para o funcionamento de tudo o que está á volta, é suposto ser assim, eventualmente não poderia ser diferente.
Este ano eu percebi que tudo é perfeito agora porque o querer “gosto” ou “não-gosto” é irrelevante. As vontades são formas de manter o “controlo” e de certa forma manter-nos aprisionados a um padrão. Por vezes tenho esta clareza e por vezes o “sistema” vai buscar as vontades universais. Sinto-me dividido entre elas e por vezes invisível, mas novamente…. É o que é suposto sentir. A minha palestra de 6 de Fevereiro fala exactamente disso – de abandonar o que é esperado de ti para que possas ser quem és – um Ser maravilhoso. E por falar nisso partilho esta fotografia da Sandra, a primeira pessoa a adquirir o meu livro, que conheci, quando comprei laranjas no Pafarrão. Que hoje possas beneficiar de ar puro, alegria e felicidade.
Um abraço (coração com coração) Rui Sousa
