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Mudança

O início desta semana começou com um sentido de concretização por ter finalizado o primeiro livro de uma série de cinco. Agora segue-se a materialização do mesmo e em breve poderá saber mais sobre a morte e quem sabe compreender melhor a vida. Pela minha experiência não pode compreender a vida sem se compreender a si mesmo. Para isso pode simplesmente observar uma paisagem sem se focar em nenhum detalhe ou fechar os olhos e observar o que aparece, pensamentos, sentimentos, emoções ou sensações. Observar não é julgar é só e apenas só observar – imagine que está a ver um filme. É quanto basta mas… se quiser ter uma confirmação daquilo que já sabe pode marcar uma sessão comigo.

É preciso libertar-se da expectativa que vai mudar “Quem é” depois da sessão. Os Seres humanos não mudam. A circunstância podem alterar-se mas aquilo que é em essência nunca muda. Saber isto é a maior liberdade que pode ter porque deixa de tentar ser uma coisa diferente do que é. Acaba a luta. Acaba a necessidade de se tornar. É o fim e o princípio. A música dos Enigma “Le Roi Est Mort, Vive Le Roi!” fala claramente disso na letra: as coisas estão a mudar mas nada muda e ainda há mudanças (things are changing but nothing changes and still there are changes). Parece ambíguo mas ao olhar para si de forma neutra, consegue aperceber-se que a mudança aparente é num registo fora de si, mas dentro, como se aquilo que identifica como “eu” seja a extensão de si no contínuo da realidade. Não é algo que possa ser entendido de forma intelectual mas apenas pela observação. Simples observação. Bom descanso.

Um abraço, Rui Sousa

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