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Arco-irís

Sinto-me afortunado por ter visto o arco-irís quatro vezes durante o fim-de-semana. Na minha opinião observar este fenómeno, uma aurora boreal ou as estrelas são momentos de grande concretização. É como se nada mais fosse importante. Para ver um arco-íris é necessário três requisitos: estar no presente, olhar para o céu e estar a chover e a fazer sol. Parece óbvio, mas é frequente eu andar á procura de algo que está mesmo á minha frente. A beleza do fenómeno é que aparece sem hora marcada e sem o procurar. Talvez este dilema se aplique a outras áreas da vida: quando não procuro nada, aparece! Ainda ontem, enquanto assava castanhas na salamandra exterior pensei: quando morrer é destes fenómenos que mais sentirei falta – na verdade quando morrer deixarei de ver desta forma, supostamente claro! Muitas situações ficaram esclarecidas acerca da morte no meu livro. Contacta-me se quiseres saber quando será a próxima apresentação.

Quase todas as noites olho para o céu, vejo as estrelas e questiono-me: como é que é possível? Sinto-me bastante insignificante ao pensar em toda a grandiosidade que está por cima da minha cabeça. Tudo o que possa ser um problema que surja através de um pensamento simplesmente desaparece, é minúsculo. O mesmo sinto quando olho para toda a dimensão do mar que se estende até ao horizonte e mais além e que sabiamente coordena os movimentos da superfície e da profundidade e de todos os que lá vivem. É espantoso! Olhar para estes fenómenos exteriores não é diminuir o que sinto é compreender o meu papel como parte do todo. É percorrer o caminho, caminhando. Estamos juntos nessa caminhada. Tem um dia feliz. Um abraço, Rui Sousa.

 

 

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